A Academia Nacional de Medicina expressou seu pesar neste sábado pela morte de oito médicos que estavam a bordo do avião ATR-2 da Voepass, que caiu em Vinhedo, São Paulo. Este acidente é o mais mortal em solo brasileiro desde a tragédia da TAM em 2007, no Aeroporto de Congonhas, que resultou em 199 mortes.
O avião, que transportava 62 pessoas, incluindo 58 passageiros e quatro tripulantes, caiu na tarde de sexta-feira. A Prefeitura de Valinhos, que participou das operações de resgate, confirmou a tragédia. A Academia Nacional de Medicina destacou a dedicação dos médicos que estavam a caminho de um congresso de oncologia em São Paulo.
O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) divulgou que, entre os mortos, estavam Arianne Albuquerque Estevan Risso e Mariana Comiran Belim, residentes de oncologia clínica no Hospital do Câncer de Cascavel (Uopeccan). Ambas eram conhecidas por sua dedicação e carinho no atendimento aos pacientes.
A Uopeccan emitiu uma nota lamentando a perda das profissionais, destacando o amor que elas tinham pela profissão e o impacto positivo que causaram na vida de muitos pacientes. A instituição ressaltou que as médicas eram frequentemente elogiadas por sua competência e humanidade.
Outro médico identificado entre as vítimas foi o radiologista Leonel Ferreira, proprietário do Centro de Imagem de Cascavel. Ele estava viajando para São Paulo para passar o Dia dos Pais com seu filho. Leonel era um profissional respeitado e querido na comunidade médica de Cascavel.
Sarah Sella Langer, de 35 anos, também estava no voo. Ela era alergista e imunologista, conhecida por suas contribuições na área e por participar ativamente de eventos e entrevistas sobre sua especialidade. Sua morte foi lamentada por colegas e pacientes que a admiravam.
A tragédia deixou a cidade de Cascavel em luto, com muitos moradores expressando sua tristeza e solidariedade às famílias das vítimas. A perda desses profissionais dedicados é sentida profundamente pela comunidade médica e por todos que foram tocados por seu trabalho.
A Academia Nacional de Medicina e outras entidades médicas continuam a prestar apoio às famílias e amigos das vítimas, reforçando a importância de honrar a memória e o legado desses profissionais que dedicaram suas vidas a salvar outras.