De acordo com o cirurgião plástico Milton Seigi Hayashi, a indicação da otoplastia envolve critérios estéticos, funcionais e psicológicos que precisam ser avaliados de forma criteriosa por um cirurgião plástico especializado. Trata-se de um procedimento voltado para corrigir a forma, o tamanho ou a posição das orelhas, trazendo mais harmonia ao rosto e, muitas vezes, melhorando a autoestima do paciente. Embora seja uma cirurgia segura e de resultados duradouros, nem todos os casos necessitam de intervenção cirúrgica imediata. Por isso, entender em quais situações a otoplastia é realmente recomendada é essencial para garantir que a decisão seja consciente e baseada em necessidades reais.
Descubra os sinais e critérios que indicam o momento certo para transformar a estética e a confiança por meio desse procedimento.
Quais situações configuram a indicação da otoplastia de forma clara?
A indicação da otoplastia costuma ser mais evidente em casos de orelhas proeminentes, popularmente chamadas de “orelhas de abano”. Essa condição, geralmente de origem genética, pode gerar desconforto estético e até constrangimento social, especialmente em crianças e adolescentes. A cirurgia, nesses casos, busca reposicionar as orelhas de maneira mais harmoniosa em relação à cabeça.
Outro cenário comum, segundo o Dr. Milton Seigi Hayashi, é a correção de assimetrias significativas, quando uma orelha tem formato ou tamanho diferente da outra, comprometendo a simetria facial. Nesses casos, a otoplastia ajuda a equilibrar a aparência e trazer mais proporção aos traços do rosto. Esse ajuste promove não apenas harmonia estética, mas também um impacto positivo na forma como o paciente se vê e se apresenta socialmente.
Também há indicação em situações de deformidades causadas por traumas ou cirurgias prévias mal sucedidas. Nesses casos, o objetivo é tanto estético quanto reconstrutivo, devolvendo a forma natural das orelhas e restaurando a autoconfiança do paciente. Quando bem planejada, essa intervenção pode recuperar a funcionalidade e a estética, oferecendo ao indivíduo uma sensação renovada de normalidade e bem-estar.

Como avaliar se a indicação da otoplastia é a melhor solução?
Para confirmar a indicação da otoplastia, é fundamental passar por uma avaliação médica detalhada. O cirurgião analisa aspectos como a estrutura da cartilagem, a espessura da pele e o grau de projeção das orelhas. Além disso, leva em consideração a idade do paciente, seu estado de saúde geral e suas expectativas em relação ao resultado.
Em crianças, a decisão também envolve os pais ou responsáveis, que devem compreender a importância de um momento adequado para realizar a cirurgia. Conforme o cirurgião plástico Milton Seigi Hayashi, o ideal é que a intervenção ocorra após os 6 ou 7 anos de idade, quando as orelhas já atingiram seu desenvolvimento quase completo, mas antes que possíveis impactos emocionais se agravem.
Nos adultos, a avaliação inclui um diálogo aberto sobre os resultados possíveis e eventuais limitações. Em alguns casos, pequenas alterações na forma de usar o cabelo ou acessórios podem trazer melhorias estéticas sem a necessidade de cirurgia imediata, embora a otoplastia ofereça a solução definitiva.
Quais benefícios a indicação correta da otoplastia pode proporcionar?
Seguir criteriosamente a indicação da otoplastia garante que o paciente alcance benefícios reais, tanto estéticos quanto emocionais. A correção da posição ou do formato das orelhas pode gerar um impacto positivo na autoestima, reduzindo inseguranças e incentivando a participação social sem receio da própria aparência.
O benefício psicológico é especialmente importante em crianças e adolescentes, que podem sofrer com comentários e brincadeiras negativas. A cirurgia, nesses casos, ajuda a evitar problemas de autoconfiança que poderiam se estender para a vida adulta. Ao proporcionar um equilíbrio estético desde cedo, a otoplastia contribui para que o desenvolvimento social e emocional ocorra de forma mais saudável e segura.
Quando a otoplastia é bem indicada, o resultado tende a ser natural e duradouro, sem comprometer as funções da orelha. Isso significa que o paciente não apenas conquista um aspecto mais harmonioso, mas também preserva a saúde e a funcionalidade auditiva. Como destaca Milton Seigi Hayashi, essa combinação de estética e funcionalidade reforça o valor do procedimento como um investimento no bem-estar global do indivíduo.
Autor: Dmitry Ignatov